“Sociedade Civil: nos 50 Anos da
Independência “
Nelson Dias em Representação da Associação
para a Cooperação entre os Povos destacou o marco legislativo desenvolvido pelo
país para permitir a participação das comunidades.
“Eu gostaria de destacar a liberdade da
associação entre pessoas permitindo a criação de organizações da sociedade
civil, criação de parcerias entre a sociedade civil e o governo para responder
aos diversos problemas que o país enfrenta(…) a quinzena é uma comemoração de
um STP livre e democrático no olhar da sociedade civil e é o reconhecimento da
importância em termos de espaço de diálogo”, disse Nelson Dias
A 7.ª Quinzena da Cidadania consolidou-se
como espaço de diálogo entre sociedade
civil “ instituições públicas e os cidadãos. Um fórum aberto de debate, de arte,
de cultura e de partilha de ideias. Julgamos essencial manter-se vivo este
espírito de participação porque a democracia não se esgota nas eleições, ela constrói-se
dia após dia”, avançou Paula Medina em representação da União Europeia
Celeste Sebastião em representação da
cooperação portuguesa na ocasião, sublinhou que esta quinzena é uma “oportunidade
de se reflectir sobre o caminho percorrido, sobre as conquistas, os desafios,
as lições apreendidas, mas também para se projectar o futuro,” referiu
O
evento reúne durante duas semanas diversas atividades que visam fortalecer a
participação cívica, promover o diálogo e valorizar o papel das organizações da
sociedade civil no desenvolvimento do país.
A programação inclui feira do livro, feira da cidadania, workshops temáticos e momentos culturais, distribuídos tanto em São Tomé como na ilha do Príncipe. Durante a quinzena, haverá espaço para workshop sobre o Orçamento Participativo, sessões dedicadas às mulheres e liderança, diálogo sobre cooperação e desenvolvimento, e debates sobre juventude e cidadania digital.
O presidente da Federação das Organizações
Não Governamentais de São Tomé e Príncipe no seu discurso falou dos desafios que
as ONGs enfrentam actualmente e dos novos caminhos que surgem para ampliar os impactos
das ações da sociedade civil.
“ A sociedade Civil não é adversária do Estado.
Mas sua parceira estratégica na consolidação de políticas públicas inclusivas.
Em diversos momentos observamos actuação de forças militares e paramilitares
como se estivessem acima da lei, essa situação é grave e exige uma resposta
firme.(…) Só com instituições fortes será possível consolidar a democracia. Por
isso, a FONG lança um apelo aos parceiros de financiamento para que tenham o
devido cuidado ao conceder apoios financeiros as organizações que não estão
inscritas na FONG-STP e portanto, não reconhecidas formalmente dentro da estrutura
representativa da sociedade civil santomense“, alertou Cristiano Costa
Durante a cerimónia de abertura da 7.ª Quinzena
da Cidadania estiveram representantes das OSC, parceiros, convidados e representante
da ministra da Justiça.
De referir que esta Quinzena realiza-se no
quadro do projecto Mais Direitos, Melhor Governação, Mais Cidadania que conta
com apoio da cooperação portuguesa e da união europeia.



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