segunda-feira, 26 de outubro de 2020

Técnicos da administração central e local, e membros da sociedade civil capacitados em matéria de orçamento participativo























Com o objectivo de reforçar as competências de membros de organizações da sociedade civil e funcionários da administração local são-tomenses na área da participação cívica, a Federação das ONGs em São Tomé e Príncipe, em parceria com a Associação para a Cooperação Entre os Povos, a Associação de Jornalistas Santomenses, a Fundação Novo Futuro e a Plataforma de Direitos Humanos e Equidade de Género, realizou uma acção de formação em orçamento participativo. 

A acção, que por constrangimentos impostos pela pandemia do Covid-19, aconteceu on-line e contou com cerca de 20 pessoas, entre membros da sociedade civil organizada, técnicos do poder local e central. 

Além de sensibilizar estes profissionais relativamente aos benefícios do orçamento participativo para os governos locais e para as comunidades, esta formação tem como foco principal contribuir para a melhoraria dos mecanismos e processos de participação cívica nas políticas públicas, em domínios fundamentais para o desenvolvimento do país. 

Esta primeira parte que aconteceu à distância, o formador introduziu os fundamentos e mecanismos de funcionamento do orçamento participativo. Na segunda parte, prevista para 2021 e presencial, pretende-se que o enfoque seja na realização de exercícios práticos com os formandos. 
A acção de capacitação teve a duração de cinco dias e contou com a dinamização de Nelson Dias, consultor de Banco Mundial e de governos de vários países em domínio de orçamento participativo. 

Esta formação surge no quadro do projecto projecto Mais Participação, Mais Cidadania executado pela Federação das ONGs em São Tomé e Príncipe, a Associação para a Cooperação Entre os Povos, a Associação de Jornalistas Santomenses, a Fundação Novo Futuro e a Plataforma de Direitos Humanos e Equidade de Género, com financiamento da União Europeia e da Cooperação Portuguesa.

terça-feira, 20 de outubro de 2020

VIOLÊNCIA BASEADA NO GÉNERO EM TEMPOS DE PANDEMIA EM S. TOMÉ E PRÍNCIPE

A violência doméstica tem aumentado desde o começo da pandemia Covid-19, como consequência das medidas de isolamento social impostas pelas autoridades nacionais.

“A presença constante do casal em casa, a convivência constante causa stresse e revolta e tudo recai na mulher. A falta de dinheiro, preocupação com os filhos, tudo. O maior problema de violência doméstica em São Tomé e Príncipe é a droga e bebidas alcoólicas”.

De acordo com a Directora do Gabinete de Violência Doméstica da Polícia Nacional foi registado um aumento de número de denúncias de violência contra as mulheres durante este período. Segundo pudemos apurar, e de acordo com a subintendente Teresa Santiago, os casos de violência doméstica em São Tomé e Príncipe sofreram um aumento face ao período homólogo do ano passado. De Janeiro a Agosto registaram-se 816 novos casos, um aumento de 119 casos, equivalente a 8%.

O governo disponibiliza canais de atendimento através do Centro de Aconselhamento Contra a Violência Doméstica (CACVD) e do Gabinete de Violência Doméstica da Polícia Nacional.

Saiba, neste boletim, o impacto que a pandemia está a ter no domínio da violência baseada no género, acções da sociedade civil para mitigar o problema e procedimento caso seja ou conheça pessoas em situação de violência baseada no género.

Pode aceder ao boletim aqui.