segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

São Tomé e Príncipe ocupa o 76º lugar no ranking do Índice da Percepção da Corrupção

A organização Transparência Internacional divulgou no início de Dezembro os resultados, relativos a 2014, do Índice de Percepção da Corrupção que abrangeu 174 países. 
São Tomé e Príncipe perdeu 4 lugares no ranking, mas manteve a mesma pontuação que nos anos anteriores (42 pontos), descendo da 72.ª posição em 2013 para 76.ª posição este ano. 
Publicado desde 1995, o Índice de Percepção de Corrupção, uma referência mundial, mede não apenas a corrupção nos partidos políticos, mas também na polícia, justiça e administrações públicas, em suma, no conjunto do sector público. A lista é elaborada com recurso a pesquisas de opinião com agentes económicos, que avaliam a percepção da corrupção nos seus países. O índice atribui uma nota de 0 a 100, na qual 0 significa um país com um sector público considerado muito corrupto e 100 a transparência total.

Quase 70% dos países da lista têm problemas, com funcionários dispostos a receber subornos. Nenhum Estado dos 174 citados recebeu pontuação máxima. Iraque, Sudão do Sul, Afeganistão, Sudão, Coreia do Norte e Somália estão entre os países com menor pontuação, isto é, são considerados os países menos transparentes do mundo. No topo da tabela aparecem Dinamarca e Nova Zelândia como os países mais transparentes, seguidos de perto por Finlândia, Suécia, Noruega e Suíça.

Ao nível dos PALOP, Cabo-Verde ocupa a 42ª posição seguido de São Tomé e Príncipe em 76ª. Moçambique aparece na 119ª posição, Angola e Guiné-Bissau, em 161ª e 163ª, respectivamente. De salientar que, dos PALOP, apenas a Guiné-Bissau somou pontos, subindo dois lugares no ranking. 
Pode aceder aos resultados do Índice de Percepção de Corrupção para 2014 clicando aqui.

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

FONG INFORMA

Saiba que diagnostico Alda Bandeira faz da sociedade civil santomense e formas de organização para facilitar a participação na governação local. A professora universitária deixa também algumas orientações para que a participação se faça.
Ruggero Tozzo, presidente da ONG Alisei, por sua vez, explica porque razão a sociedade civil organizada deve  participar na governação local e como agir caso haja negação à existência da sociedade civil.

Saiba mais sintonizando a Rádio Nacional de São Tomé e Príncipe pelas 18:00 desta quarta-feira, 21 de Janeiro.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

“MUITAS VEZES, OS NOSSOS DIRIGENTES NÃO CONSEGUEM TRANSMITIR A SENSAÇÃO DE QUE ELES ESTÃO LÁ PARA NOS AJUDAR E NOS SERVIR”

O Presidente da Universidade Lusíada de São Tomé e Príncipe, Liberato Moniz, explica como a sociedade civil se deve relacionar com o poder para o desenvolvimento do país. Fala também sobre estratégias a adoptar quando há resistências à participação cidadã na governação.

Sociedade Civil STP: Como é que vê a relação entre as organizações da sociedade civil e o poder local em São Tomé e Príncipe?
Liberato Moniz: Eu vejo essa relação como imprescindível para que, efectivamente, as coisas possam ser feitas em STP. A sociedade civil tem a obrigação de dar o seu apoio ao poder local assim como de forma reciproca, o poder local tem o dever de conhecer e saber quais são as necessidades desses locais para que, em conjunto, e com os recursos disponíveis, dar vazão às ansiedades das pessoas e tornar cada vez mais a sociedade melhor.

SCSTP: Em que medida a sociedade civil pode ser considerada uma malha importante do xadrez para o desenvolvimento de São Tomé e Príncipe?
LM: Primeiramente, deixe-me dizer que a participação comunitária tem que ser dar e receber. É necessário que as pessoas que têm as famílias que são apoiadas façam um pouco, para que as pessoas que dão se sintam reconfortadas com esta inter-ajuda. Isto é imprescindível para que as coisas possam ser feitas e também para dar alegria às pessoas. Eu acho que não é bom as pessoas estarem sentadas à espera de receber. Há pessoas que não podem mais e têm mesmo que receber, porque estão nos últimos momentos das suas vidas e temos de proporcionar-lhes melhores momentos. Mas eu acho que os familiares dessas pessoas devem tentar fazer o melhor para ajudar as instituições que muitas vezes vêm de longe para dar um grande apoio em STP. Em relação à essa organização, o poder local e a comunidade, a comunidade primeiramente tem que se organizar para exigir ao poder local que faça aquilo que ela precisa. E muitas vezes sentimos que nem o poder local faz o seu papel porque estão lá pelo poder e não estão porque conhecem a localidade, sabem quais são os problemas das pessoas e como tentar resolver esses problemas.

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Edição de Outubro/Dezembro 2014 dos boletins NA IMPRENSA e SOCIEDADE CIVIL STP já se encontram disponíveis


Consulte a edição de Outubro/Dezembro de 2014 do boletim digital NA IMPRENSA.

Trata-se de uma compilação de notícias publicadas em jornais online nacionais e internacionais, relacionadas com políticas públicas e boa governação em São Tomé e Príncipe.

Nesta edição, destacam-se seis grandes temas: Cooperação Bilateral e Multilateral, Gestão de Recursos Naturais, Governação, Indicadores de Bem-Estar, Investimento Estrangeiro, Investimento Público e Sociedade Civil.

NA IMPRENSA é uma ferramenta de trabalho para profissionais de organizações da sociedade civil, investigadores, decisores políticos, entre outros actores de Desenvolvimento.
Já está disponível para consulta a edição de Outubro/Dezembro de 2014 do boletim informativo SOCIEDADE CIVIL STP, com um conjunto de notícias sobre as actividades do projecto, desenvolvidas nos últimos três meses.

Neste boletim, destacamos a entrevista ao Presidente da Universidade Lusíada de São Tomé e Príncipe, Liberato Moniz, que explica como a sociedade civil se deve relacionar com o poder; e notícias que dão conta da realização de três seminários sobre o desenvolvimento local e participação das organizações da sociedade civil; sobre os mecanismos e instâncias de participação; e sobre o desenvolvimento local e participação comunitária. Esta edição do boletim integra ainda artigos sobre a formação realizada no Príncipe em monitoria de políticas públicas e a apresentação pública do filme O papel das organizações da sociedade civil no estado democrático, que teve lugar nos distritos de Lembá e Lobata.

Consulte aqui as edições anteriores de ambos os boletins, realizados no âmbito do projecto Sociedade Civil pelo Desenvolvimento – Comunicação, Capacitação, Advocacia.