A organização Transparência Internacional divulgou no início de Dezembro os resultados, relativos a 2014, do Índice de Percepção da Corrupção que abrangeu 174 países.
São Tomé e Príncipe perdeu 4 lugares no ranking, mas manteve a mesma pontuação que nos anos anteriores (42 pontos), descendo da 72.ª posição em 2013 para 76.ª posição este ano.
Publicado desde 1995, o Índice de Percepção de Corrupção, uma referência mundial, mede não apenas a corrupção nos partidos políticos, mas também na polícia, justiça e administrações públicas, em suma, no conjunto do sector público. A lista é elaborada com recurso a pesquisas de opinião com agentes económicos, que avaliam a percepção da corrupção nos seus países. O índice atribui uma nota de 0 a 100, na qual 0 significa um país com um sector público considerado muito corrupto e 100 a transparência total.
Quase 70% dos países da lista têm problemas, com funcionários dispostos a receber subornos. Nenhum Estado dos 174 citados recebeu pontuação máxima. Iraque, Sudão do Sul, Afeganistão, Sudão, Coreia do Norte e Somália estão entre os países com menor pontuação, isto é, são considerados os países menos transparentes do mundo. No topo da tabela aparecem Dinamarca e Nova Zelândia como os países mais transparentes, seguidos de perto por Finlândia, Suécia, Noruega e Suíça.
Ao nível dos PALOP, Cabo-Verde ocupa a 42ª posição seguido de São Tomé e Príncipe em 76ª. Moçambique aparece na 119ª posição, Angola e Guiné-Bissau, em 161ª e 163ª, respectivamente. De salientar que, dos PALOP, apenas a Guiné-Bissau somou pontos, subindo dois lugares no ranking.
Pode aceder aos resultados do Índice de Percepção de Corrupção para 2014 clicando aqui.
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