terça-feira, 19 de novembro de 2019

Feira do Livro: Mais de uma centena de livros para sonhar e para aprender

Está patente ao público até ao dia 30 deste mês a Feira de Livro, promovida no âmbito da primeira Quinzena da Cidadania. O acto inaugural foi presidido pela ministra da Educação e Ensino Superior, Julieta Rodrigues. 



























Diversas pessoas, sobretudo amantes de livros de todos os géneros, dirigiram-se à Feira do Livro, inaugurada esta segunda-feira pela ministra da Educação e Ensino Superior à procura da obra do seu interesse. Na Feira estão mais de uma centena de títulos de dezoito editoras portuguesa e uma sao-tomense, a UNEAS. Do acervo, fazem parte livros de poesia, literatura infantil nacional e estrangeira, investigação, ciências sociais , antropologia e história. “Juntámos mais de uma centena de titúlos desde literatura internacional e africana, e fizemos um esforço para termos a literatura infantil. Acreditamos que a cidadania também passa pela produção e partilha de conhecimneto e por isso que também fizemos este esforço para ter esta feira integrada na Quinzena da Cidadania. Gostaria de convidar todos e todas para estar nesta feira do livro que vai decorrer durante estas duas semanas”, disse Ana Filipa Oliveira, em representação da ACEP.

A Feira do Livro insere-se na primeira Quinzena da Cidadania, promovida pelo projecto Mais Participação, Mais Cidadania e Sociedade Civil pelo Desenvolvimento. “Para nós, ao nível da FONG-STP é uma satisfação enorme realizar esta feira, expôr estes livros e vendê-los também”, disse Cândido Frota, presidente da FONG-STP.
A titular da Educação e Ensino Superior, Julieta Rodrigues, na ocasião sublinhou que “a feira do livro é um evento cultural de grande importância. Daí que é bom que todos aproximem, escolhem o seu livro e façam uma boa leitura. Durante os próximos dias, saberes, sonhos, imaginação e cultura estarao presentes neste palco. De hoje até ao dia 30, aquele que participar da Quinzena da Cidadania não passará imune ao doce mistério que cada livro carrega dentro de si. Pois, cada livro tem um segredo guardado”.

Julieta Rodrigues disse ainda que é preciso que o cidadão tenha conhecimento para que a intervenção do cidadão seja mais interventiva no país, por isso, “é preciso aplicar práticas de leitura diárias na escola e nas famílias. Ler, informar-se e se formar. É preciso transformar a leitura em prazer. Eu aproveito a oportunidade para saudar os organizadores deste evento que é simbólico, simples, mas de grande significância.



A Feira do Livro conta com o apoio da Embaixada de Portugal, através do fundo de pequenos projectos e de uma campanha de angariação de fundos “é com uma grande satisfação que cá estou e gostaria de parabenizar os mentores do projecto pela organização desta feira do livro. Uma iniciativa que vai no âmbito das actividades que nós realizamos que é a promoção da literatura são-tomense e lusófona. Espero que a feira seja um êxito”, disse Celeste Sebastião em representação da embaixada de Portugal.

Os que se dirigirem à Rua Barão de Água Izé para ver de perto a feira, felicitaram a organização pela actividade e pela optima selecção dos livros “eu creio que é uma boa iniciativa, tendo em conta a possibilidade de termos livros com alguns escritores nacionais e da língua portuguesa, não obstante reconhecermos que no país há uma certa dificuldade em adquirirmos alguma literatura africana. E esta feira veio enriquecer a biblioteca de cada um , para quem tem amor a leitura. E eu aproveito para convidar as pessoas, os alunos, mesmo os escritores a visitarem a feira porque esta iniciativa é excelente”, disse Cristiano Costa.
“Estou a achar a feira muito interessante, porque há uma carência enorme de livros em Sao Tomé e a feira permite ao público ter um acesso aos livros de todos os livros. Eu comprei alguns livros infantis e também um de investigação”, disse Tiziano Pisone.
A feira foi animada com declamação de poema, feita pela escritora Conceição Lima.

A Feira do Livro estará patente ao público até ao dia 30 deste mês. De realçar que no âmbito da primeira Quinzena da Cidadania está previsto para esta terça-feira (19) a exibição da reportagem “Areia da Morte” do jornalista José Bouças de Oliveira, seguido de debate. Uma actividade que terá como palco o Centro Cultural Português.

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REPORTAGEM NA STP-PRESS

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