terça-feira, 26 de janeiro de 2016
O impacto do Turismo no desenvolvimento regional em debate na Rádio Nacional - Reposição
Conheça as políticas do Governo Regional para o desenvolvimento do turismo como uma área capaz de impulsionar o desenvolvimento do país e consequentemente melhorar a vida das pessoas. Saiba também as motivações da escolha da ilha do Príncipe como destino para investimento estrangeiro no domínio do turismo.
Ouça esta quarta-feira, 27 de Janeiro, pelas 18h00, na Rádio Nacional, o debate entre Silvino Palmer, Secretário Regional para as Finanças, e Helder Serrafim, Gerente do Complexo Turístico Belo Monte.
Membros da Rede da Sociedade Civil para a Boa Governação consolidam conhecimento em organização de processos de advocacia
Depois
de duas acções de formação em técnicas de advocacia, 15 membros da Rede da
Sociedade Civil para a Boa Governação consolidam os seus conhecimentos, e desta
com uma acção de formação em Advocacia Social e Comunicação, entre 18 e 22 de
Janeiro de 2016 nas instalações da Federação das ONG em São Tomé e Príncipe (FONGSTP).
Durante
cinco dias, os membros da Rede aprenderam como organizar uma acção de advocacia
tendo em conta os públicos-alvo e os instrumentos de comunicação disponíveis,
como explica a formadora Filipa Oliveira: “esta
formação incide mais na comunicação. Como é que nós podemos delinear e definir
uma campanha de advocacia e como podemos comunicar com vários públicos. Começamos
por definir quais é que seriam os temas com os quais queremos trabalhar e a
partir dessa identificação, definimos quais os públicos que queremos atingir e
como é que podemos fazer essas varias estratégias e a adopção dos diferentes
instrumentos de comunicação para comunicar com esses públicos”.
Filipa
Oliveira, licenciada em Jornalismo e Técnica de Comunicação da Associação para
a Cooperação Entre os Povos (ACEP) – organização parceira da FONG-STP no quadro
do projecto Sociedade Civil pelo Desenvolvimento - entende que a maneira como
se deve abordar o Governo deve ser diferente da maneira como se deve abordar uma
comunidade rural. É preciso adaptar a mensagem ao público que nós queremos
envolver nas nossas causas.
Ainda
de acordo com a formadora, “fizemos também
simulações de como é que podemos preparar uma entrevista e comunicado de
imprensa para termos uma presença mais frequente nos media. Os membros da Rede
estão, certamente, mais capacitados para organizarem estratégias de advocacia e
de influência política, e assim serem parceiro cada vez mais credível no diálogo
com o Governo e com as Instituições de Estado”, concluiu.
Para Anita Rodrigues, membro da Rede da Sociedade Civil para a Boa Governação, “Esta formação em Advocacia Social e Comunicação veio enriquecer ainda mais os meus conhecimentos no domínio da advocacia. Aprendemos como lidar com os media para que fiquem comprometidos com as causas que defendemos. Aprendi muito e superou as minhas expectativas”.
A
Rede da Sociedade Civil para a Boa Governação é uma estrutura da sociedade civil
dinamizada pela FONG–STP para realizar actividades de monitoria de políticas
públicas, advocacia e influência política com vista a melhorar a governação, a
transparência e a prestação de contas em São Tomé e Príncipe.
sexta-feira, 15 de janeiro de 2016
"Trabalhar em rede: um guia para a coordenação de organizações da sociedade civil" já se encontra disponível online
Trabalhar em rede: um guia para a coordenação de organizações da sociedade civil é uma brochura que fornece pistas sobre como as organizações da sociedade civil (OSC) devem articular entre si para aumentar o impacto das suas intervenções, num contexto com recursos limitados. A necessidade de colaboração e a busca de complementaridades e sinergias entre as OSC para estas conseguirem ganhar voz é premente. O trabalho em rede permite partilhar competências, mobilizar conhecimentos e meios, delinear estratégias conjuntas, no sentido de potenciar a incidência política das acções dos membros dessa rede.
Além deste instrumento de trabalho, o projecto Sociedade Civil pelo Desenvolvimento também disponibiliza outras publicações, entre estudos e brochuras. Para aceder a essas publicações, clique aqui.
Embaixador da União Europeia visitou a Rádio Comunitária de Porto Alegre e ficou satisfeito
O embaixador da União Europeia para Gabão, Guiné-Equatorial e São Tomé e Príncipe, Helmut Kulitz, visitou, no passado mês de Dezembro, a Rádio Comunitária de Porto Alegre, Rádio Yogo. Este meio de comunicação a sul de São Tomé surge no quadro do projecto “Sociedade Civil pelo Desenvolvimento – Comunicação, Capacitação e Advocacia”, uma iniciativa da Federação das ONG São Tomé e Príncipe e Associação para a Cooperação Entre os Povos, com o financiamento da União Europeia e co-financiamento da Cooperação Portuguesa.
Em missão a São Tomé e Príncipe para a assinatura de um acordo de apoio orçamental com o Governo, Helmut Kulitz, aproveitou para visitar algumas actividades financiadas pela União Europeia, como é o caso da Rádio Yogo. Numa entrevista concedida à Rádio Comunitária Yogo, Helmut Kulitz manifestou a sua satisfação dizendo que “a Rádio Yogo é um meio de extrema importância de comunicação comunitária e de transmissão de informação. Sendo uma actividade implementada com o financiamento da União Europeia, é motivo de satisfação pelo resultado do projecto”, concluiu.
quarta-feira, 13 de janeiro de 2016
“ESTE EXERCÍCIO DE MONITORIA DO ORÇAMENTO É UM PROCEDIMENTO QUE VEM AJUDAR NA MELHORIA E NA CAPACITAÇÃO DO PRÓPRIO GOVERNO”
Lúcia Neto, Secretária do Tribunal de Contas de São Tomé e Príncipe, fala sobre o relatório de monitoria ao OGE 2014 na componente obras públicas realizado pela Rede da Sociedade Civil para a Boa Governação e explica como é que as lacunas deixadas pela publicação da Lei 8/2009 - Regulamento de Licitação e Contratação Pública lesam o Estado santomense.
Sociedade Civil STP: Como é que esta Monitoria ao OGE 2014 na componente obras públicas poderá contribuir para a melhoria da governação?
Lúcia Neto: O balanço que a própria FONG-STP faz sobre a monitoria é positivo. A qualidade e a quantidade de participantes na apresentação dessa publicação quer dizer que há já um grande número de cidadãos que tomam conhecimento das conclusões do trabalho e da governação, nomeadamente do ponto de vista da execução do orçamento na sua vertente obras públicas. Por si só, essa apresentação já tem um impacto para a sociedade. E esse impacto, obviamente, vai reflectir-se na governação. Eesta apresentação como tal, envolvendo camadas da população, representantes das empresas, os próprios dirigentes, faz com que a mensagem passe da melhor maneira possível. Essa publicitação já é um elemento positivo. Outro aspecto que se deve levantar é que a própria população deve estar consciente deste exercício de monitoria do orçamento e apropriar-se dele, e assim participar o máximo possível, quer na sua elaboração quer na sua divulgação.
Quando falamos da boa governação, estamos a falar do exercício do poder a diferentes níveis, obedecendo aos princípios da transparência, honestidade e responsabilidade. Mas quando falamos da boa governação, também pressupõe automaticamente a capacitação do próprio Estado e das suas instituições para cumprir com os objectivos de desenvolvimento e de redução da pobreza. Daí que este exercício de monitoria do orçamento é um procedimento que vem ajudar na melhoria e na capacitação do próprio Governo. A divulgação da informação vai obrigar os poderes, em diferentes níveis, a melhorar a aplicação dos princípios que regem o orçamento, desde a própria elaboração, execução e acompanhamento. Quer dizer que já há um outro poder, o poder do cidadão, que vai exigir um pouco mais, porque ele já tem informação e conhece o que está a ser feito. Isto vai despertar a nível dos poderes a responsabilidade na aplicação e execução dos dinheiros públicos. A própria lei, que define a elaboração, a execução e o acompanhamento do orçamento, impõe princípios que devem ser cumpridos, com o objectivo de atingir a eficiência e eficácia exigida na gestão de dinheiros públicos.
SCSTP: Uma das conclusões desse relatório é que a gestão de fundos da Ajuda Pública ao Desenvolvimento é pouco criteriosa. A outra conclusão tem a ver com algum incumprimento da Lei 8/2009 – Regulamento de Licitação e Contratação Pública. Essas constatações têm alguma semelhança com os resultados ou conclusões dos relatórios que o Tribunal de Contas tem publicado?
LN: De certa forma sim. Relativamente aos incumprimentos da Lei 8/2009, é preciso dizer que esta lei contém nos seus artigos uma norma que diz que, a partir da data da publicação desta mesma lei, todos os contratos celebrados de aquisição e contratação de empreitadas de obras públicas em que o Estado é parte já não estão sujeitos ao visto prévio ou à fiscalização prévia do Tribunal de Contas. Tudo começa a partir daí. A própria fiscalização prévia significa que se o Estado celebrar um contrato no âmbito de obras públicas, esse contrato deve passar pelo Tribunal de Contas de forma a acautelar que todos os interesses do Estado sejam salvaguardados, para que não haja conflitos de interesse e que o concurso público cumpra os requisitos da lei.
Boletins NA IMPRENSA e Sociedade Civil STP de Outubro/Dezembro 2015 já disponíveis
Nesta edição, destacam-se seis grandes temas: Cooperação Bilateral e Multilateral, Gestão de Recursos Naturais, Governação, Investimento Estrangeiro, Investimento Público e Sociedade Civil.
NA IMPRENSA é uma ferramenta de trabalho para profissionais de organizações da sociedade civil, investigadores, decisores políticos, entre outros actores de Desenvolvimento.
Neste boletim, destacamos a apresentação pública do primeiro exercício de monitoria ao Orçamento Geral de Estado 2014 realizado pela Rede da Sociedade Civil para a Boa Governação. De igual modo, é destacada a entrevista da Secretária do Tribunal de Contas, Lúcia Neto, sobre monitoria de obras públicas, na esteira da apresentação pública do trabalho de monitoria ao OGE 2014 realizado pela sociedade civil. É também dado destaque nesta edição à ronda de debates nos distritos sobre a participação da sociedade civil organizada no desenvolvimento local.
terça-feira, 12 de janeiro de 2016
O impacto do Turismo no desenvolvimento regional em debate na Rádio Nacional
Conheça as políticas do Governo Regional para o desenvolvimento do turismo como uma área capaz de impulsionar o desenvolvimento do país e consequentemente melhorar a vida das pessoas. Saiba também as motivações da escolha da ilha do Príncipe como destino para investimento estrangeiro no domínio do turismo.
Ouça esta quarta-feira, 13 de Janeiro, pelas 18h00, na Rádio Nacional, o debate entre Silvino Palmer, Secretário Regional para as Finanças, e Helder Serrafim, Gerente do Complexo Turístico Belo Monte.
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