quinta-feira, 17 de junho de 2021

PROGRAMA DE ACTIVIDADES ALUSIVO AO MÊS DA CRIANÇA




 

Rede da Criança e Juventude promove várias actividades no quadro do mês da criança

Junho é considerado o mês da criança no país devido as celebrações dos dias 1º de Junho, Dia Mundial da Criança e 16 de Junho, dia consagrado as crianças africanas. Todos os anos várias actividades são realizadas pelas autoridades e pela sociedade civil para debater questões relacionadas com a criança e os seus direitos.Este ano, a Rede da Criança e da Juventude, criada recentemente, promoveu um leque de acções que visam sobretudo chamar a atenção da população e dos decisores políticos sobre questões como abuso sexual de menores, maus tratos e empoderamento das raparigas. As actividades do mês da criança promovidas pela Rede da Criança e da Juventude tiveram o pontapé de saída em Caué com a pintura de um mural. De 18 a 21 de Junho vai realizar-se uma Acção de Advocacia junto dos decisores políticos, nomeadamente das Ministras da Justiça, Administração Pública e Direitos Humanos e Educação e Ensino Superior, Ivete Lima e Julieta Rodrigues, respectivamente.

As acções não param por aqui, estão previstas ainda acções de sensibilização através de dramatização, projecçao de vídeo e distribuição de brochuras sobre Abuso Sexual de Menores e Empoderamento das Raparigas de 22 à 24 de Junho nos distritos de Lembá, Caué e Água Grande, com as quais a Fong-STP tem parceria.

Para fechar o leque das actividades do mês da criança, no dia 29 de Junho os membros da Rede da Criança e da Juventude, representantes da Polícia Nacional, da Protecção Social e do Centro de Aconselhamento Contra a Violência Doméstica irão participar num debate televisivo sobre os direitos das crianças.

Recorde-se que as actividades do mês da criança, promovidas pela Rede da Criança e da Juventude enquadram-se no âmbito do projecto Mais Participação, Mais Cidadania, que conta com o apoio da União Europeia e do Camões, I.P.

Não fique de fora. Participe.

terça-feira, 15 de junho de 2021

Pintura de Mural e artes plásticas no arranque do mês da criança



A rede da criança e da juventude promoveu no distrito de Caué, na cidade de Angolares, a pintura do mural com objectivo de sensibilizar a população sobre o abuso sexual de menores e jovens e empoderamento das raparigas. Além de artistas contratados, os alunos da escola secundária de Angolares também participaram colocando mãos a obra. “ Abuso traumatiza uma criança “, agora eu sei se ele encostar em mim eu vou denunciar, Stop abuso sexual de menores “ são algumas das mensagens transmitidas no mural. Segundo Júlio Lima da rede das crianças e juventude, esta actividade tem “ como público alvo, as crianças que sofrem o abuso sexual e as mulheres que sofrem a violência doméstica e compromete o seu empoderamento. É um trabalho em que as crianças e jovens também participaram na pintura para levá-los a terem mais consciência”, referiu.

Sabino Amado, um dos moradores, enalteceu a iniciativa “o abuso sexual de menores tem acontecido muito no país e isso nos deixa preocupados. E eu gostei dessa pintura. Agora sempre que passamos olhamos para estes desenhos e sabemos o que fazer. Denunciamos a polícia e as meninas também agora sabem que sempre que alguém tenta pegar nelas, elas devem gritar e pedir ajuda.»


Ainda no quadro das acções do mês da criança a rede das crianças e da juventude promoveu um atelier criativo sobre os direitos e deveres das crianças. A rede sensibilizou os mais novos da Escola Básica Professor Domingos Batista Santos Daio, em Neves, sobre os seus direitos para que eles saibam e tenham consciência no momento em que estes direitos forem violados. Foi uma oportunidade para as crianças retratarem na tela as suas preocupações.

As actividades do mês da criança promovida pela rede da criança e da juventude enquadra-se no projecto Mais Participação, Mais Cidadania que conta com o apoio da União Europeia e da Cooperação Portuguesa.

No quadro do programa de actividade está previsto ainda a pintura de mural no Liceu Nacional, acção de sensibilização junto aos decisores e debates televisivos.

segunda-feira, 7 de junho de 2021

Jornalistas e voluntários das Rádios Comunitárias participam em formação sobre jornalismo de investigação


Com o objectivo de munir os jornalistas de instrumentos e técnicas de jornalismo de investigação, a FONG, em parceria com a ACEP, organizou uma acção de formação sobre investigação e cobertura de corrupção e impunidade, entre 31 de Maio e 04 de Junho, no Centro Cultural Português.

A formação que teve a duração de 5 dias, contou com a facilitação do investigador moçambicano e actual Director-geral do MISA Moçambique, Ernesto Nhanale. O formador entende que “a missão do jornalismo é trazer aquelas informações que, nós como cidadãos, não temos como as obter sem o trabalho dos jornalistas de investigação. No fundo, é trazer aquilo que não é óbvio e isso não é uma actividade fácil. É um trabalho minucioso e implica investigar, encontrar fontes de informação e nem todas querem colaborar. Mas esta formação é justamente para ajudar a encontrar formas de ultrapassar as barreiras e executar um projecto de investigação com sucesso”, pontuou.

Da esquerda para a direita: Cândido Rodrigues, Pres. da FONG,
e Adelino Lucas, Sec. de Estadopara a Comunicação Social
O Presidente da FONG, Cândido Rodrigues, explica a razão dessa aposta na classe jornalística. “A missão dos jornalistas é nobre. E é por isso que insistimos em arranjar maneiras de munir os jornalistas de instrumentos necessários para prosseguirem na sua missão. Hoje, podemos dizer que aqueles que, durante 5 dias, estiveram aqui a beber de outras experiências poderão, a partir de agora, dar um contributo maior ao desenvolvimento do país, nomeadamente contribuir para a transparência na gestão de recursos públicos, investigação e divulgação de abusos de poder e outras práticas que não coadunam com os valores da democracia e do estado de direito”.

O Secretário de Estado para a Comunicação Social, Adelino Lucas, que presidiu a cerimónia de encerramento da formação, acredita que “uma formação é sempre importante. Mas mais do que isso, é os jornalistas terem a capacidade de levarem à prática aquilo que aprenderam. Vocês terminaram uma acção de formação sobre jornalismo de investigação e eu aproveito para vos desafiar a colocar em prática”.

O Jornalista da Rádio Regional de Príncipe, Alexander Martins, sobre o aprendizado, diz que leva “daqui grande conhecimento sobre a matéria da corrupção e impunidade, e usarei esse conhecimento a favor do país”.

Participaram nesta formação cerca de 20 jornalistas dos meios de comunicação públicos e privados, bem como os voluntários de várias Rádios Comunitárias no país.

Com o apoio financeiro da UE e da Cooperação Portuguesa, a acção surge no quadro do projecto Sociedade Civil pela Transparência e Integridade, um projecto da parceria entre a FONG e ACEP que tem um dos grandes objectivos reforçar a competência de trabalho em rede das organizações da sociedade civil em São Tomé e Príncipe.

quinta-feira, 3 de junho de 2021

ENCONTRO DO MINISTRO DA PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTRO COM A REDE DA SOCIEDADE CIVIL PARA A BOA GOVERNAÇÃO


Esta quarta-feira (02.06.2021), os membros da Rede da Sociedade Civil pela Boa Governação foram ouvidos em audiência pelo Ministro da Presidência do Conselho de Ministros, Comunicação Social e Novas Tecnologias.

O encontro serviu para apresentar ao titular da pasta o Grupo de Coordenação da Rede, bem como abordar aspectos atinentes à promoção de uma maior participação da sociedade civil na governação, no qual se inclui a proposta do Governo para a criação de um Conselho Consultivo da Sociedade Civil e as actividades do plano de trabalho da Rede.