segunda-feira, 11 de abril de 2016

A Rede da Sociedade Civil para a Boa Governação realiza intercâmbio ao Brasil e projecta novas acções

Da esquerda para direita: Roberta Santos,
 Eduardo Elba e Cândido Rodrigues
Com o objectivo de potenciar o trabalho da Rede da Sociedade Civil para a Boa Governação nos domínios da advocacia e monitoria de políticas públicas, transparência e boa governação, e para aumentar a capacidade de influência política da sociedade civil santomense, três elementos dessa organização realizaram um intercâmbio com organizações congéneres brasileiras no passado mês de Março.

Em Brasília, puderam conhecer os trabalhos de organizações congéneres como o Instituto de Estudos Socioeconómicos (INESC) e o Centro Feminista de Estudos e Assessoria (CFEMEA). De passagem por Lisboa, os membros da Rede visitaram a Plataforma Portuguesa das ONGD, onde falaram sobre os grandes desafios que se colocam hoje à sociedade civil em termos de espaços de influencia junto dos decisores políticos, enquanto co-autor do processo de desenvolvimento.

A missão que durou 10 dias, entre 10 e 20 de Março, proporcionou aos membros da Rede, Eduardo Elba, Cândido Rodrigues e Roberta Santos, momentos de aprendizagens em monitoria e advocacia de políticas públicas numa lógica de conhecimento das metodologias de monitoramento do orçamento de estado em direitos humanos (criança, jovem e adolescente), reforçando assim as competências internas da Rede.

Eduardo Elba, que chefiou a missão, destaca que “o contexto brasileiro é diferente do contexto santomense, do ponto de vista de acesso à informação orçamental pelo estágio do processo da transparência orçamental que se regista no Brasil, ainda assim, a Rede vai continuar a fazer o seu trabalho de influência política”. Em relação aos próximos trabalhos da Rede da Sociedade Civil para a Boa Governação, Elba adianta que “a monitoria do orçamento temático tendo como sujeitos as crianças, adolescentes e suas famílias, revela-se numa área oportuna de intervenção da sociedade civil santomense para os próximos tempos, tendo em conta os conhecimentos adquiridos no Brasil”, concluiu.

Esta acção contou com o co-financiamento do UNICEF.

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