terça-feira, 29 de abril de 2025

Relatório dos Direitos Humanos Económicos e Sociais em São Tomé e Príncipe (RDHES-STP)

 

FONG STP dissemina conteúdos do Relatório sobre Direitos Humanos

 A Federação das Organizações Não Governamentais FONG-STP começou a disseminar os conteúdos do Relatório dos Direitos Humanos Económicos e Sociais em São Tomé e Príncipe (RDHES-STP). O documento avalia os avanços e desafios do país no acesso a serviços essenciais e recursos básicos, nomeadamente nos sectores da educação, saúde, segurança alimentar, habitação, energia e acesso a água, nas zonas urbanas e rurais.

 O ponta pé de saída foi dado na escola secundária Mé Xinhô, no distrito de Lobata.

Professores e alunos do 10.º ao12.º anos foram sensibilizados sobre os Direitos Humanos, incentivando-os a compreender, comunicar e defender esses direitos em São Tomé e Príncipe, bem como a difundir o Relatório dos Direitos Humanos.

Os alunos e professores enalteceram a iniciativa promovida pela sociedade civil.

“Aprendi que os direitos humanos são adquiridos e os governantes têm que assegurar que os nossos direitos sejam salvaguardados”, disse Nicarol da Costa

“No país nem todos os direitos estão a ser respeitados. Há zonas que não têm água boa para a gente beber. E isso é violação dos direitos humanos”, disse Clarice da Trindade

“Vi com bons olhos esta iniciativa. O tema é de caracter urgente e muito importante e ajudou-nos a elucidar melhor os nossos alunos, avançou o professor Crispim Ferreira

O relatório que também aponta desafios no sistema judiciário, propõe medidas para garantir a plena proteção dos direitos humanos, como a formação contínua de profissionais de saúde, a melhoria da educação e a promoção de políticas contra discriminação e violência doméstica.

O mesmo exercício de disseminação foi feito com os alunos da escola Maria Manuela Margarido, em Trindade, no distrito de Mé-Zochi.  

 “Eu aprendi muitas coisas que não sabia sobre os direitos humanos. Vi que é fundamental para mim e para todos. É um conjunto de normas que os cidadãos adquirem desde o nascimento e se  for violado temos de denunciar na Polícia ou Ministério Público", explicou Sónia Santiago

“Gostei muito porque o conhecimento ficou dentro de mim. O que eu não sabia é que nós estudantes também podemos denunciar sempre que os nossos direitos forem violados”, disse Jailson da Cruz


Durante o certame que decorreu separadamente nas duas escolas foram capacitados também os dois melhores de cada estabelecimento para serem educadores de pares e ajudarem directamente no processo de disseminação.

Além disso, no quadro ainda da divulgação deste Relatório, foi lançado um concurso entre as escolas onde a melhor ideia de comunicação sobre Direitos Humanos, será premiada. A FONGSTP conta com a parceria da UNITEL STP, que irá patrocinar os prémios para os vencedores deste concurso.

De referir que RDHES-STP foi realizado por uma equipa multidisciplinar com apoio de organizações locais (FONG, AJS; ASMJ) e um parceiro internacional (ACEP), com o financiamento do Instituto Camões, I.P. e baseia-se em dados recolhidos nas regiões de São Tomé e do Príncipe.

Passamento físico de Cristina Passos d’Arcos

 

                                                   Nota de Condolência
Organizações Não Governamentais (FONG- STP) tomou conhecimento do
do passamento físico da Cristina Passos d’Arcos, Diretora Executiva da Fundação da Criança e da Juventude, ONG Membro da FONG-STP, ocorrido ontem, dia 27 de abril em Lisboa, Portugal.
Cristina Passos d’Arcos foi uma colaboradora incansável da FONG-STP nos últimos tempos, tendo ocupado cargos no conselho diretivo ao longos dos últimos 10 anos. Durante esse período mostrou o seu engajamento e com espírito de voluntariado pôde partilhar connosco vários momentos que ficam na nossa memória. Os seus ensinamentos, a sua experiência e engajamento em associativismo e desenvolvimento em prol das camadas mais vulneráveis é sem dúvida um exemplo a seguir.
Nesta hora de luto e de pesar, o Conselho Executivo da FONG-STP e demais órgãos, os funcionários e colaboradores desta plataforma das ONGs, vem por este meio apresentar o nosso voto de pesar a sua família, amigos, aos membros e colaboradores da ONG Fundação da Criança e da Juventude.
Esta é uma perda, que deixa um vazio enorme no seio do Conselho Executivo e da FONG em particular, uma vez que a malograda desempenhava o papel de Secretária na atual direção.
De relembrar que Cristina Paços d’Arco, é uma das anfitriã e coordenadora local do Projeto RIZONA, nos últimos anos dedicou a criação da Orquestra Rizoma, num projeto de cooperação ao nível da cultura através da orquestra social e empreendedorismo criativo que tinha a FONG como parceira.
Lembraremos ao longo dos próximos anos a sua dedicação, e desejamos um eterno descanso a sua alma.
É com profundo pesar que o Conselho Executivo da Federação das